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Washington – O Senado dos Estados Unidos, de maioria republicana, rejeitou ontem duas emendas democratas que pediam a retirada das tropas norte-americanas do Iraque, um assunto cada vez mais politizado devido à proximidade das eleições legislativas. Seis democratas, entre eles três que concorrem à reeleição em novembro – Joe Lieberman, de Connecticut, Bill Nelson, da Flórida e Ben Nelson, de Nevada –, votaram com os republicanos, enquanto que apenas um senador da maioria, Lincoln Chaffee, votou a favor da proposta democrata.

A primeira emenda, proposta pelos senadores Russ Feingold e John Kerry, pedia que a retirada das tropas americanas começasse ainda este ano e fosse concluída antes de 1.º de julho de 2007. A proposta foi derrotada por 86 votos contra e 13 a favor. Uma segunda emenda, mais moderada e proposta pelo senador Carl Levin, exigia que a retirada das tropas começasse este ano, mas não estipulava um prazo para completá-la. Apesar de ter o apoio dos líderes democratas, a proposta recebeu 36 votos a favor e 60 contra.

As duas emendas democratas foram apresentadas dentro de um projeto de lei que autoriza a concessão de US$ 518 bilhões a diversos programas de defesa para o ano fiscal 2007. O orçamento foi aprovado por unanimidade.

No Iraque, o ditador deposto Saddam Hussein manteve ontem a greve de fome iniciada na véspera, após a morte de mais um de seus advogados. Ele pretende manter o protesto, do qual participam outros presos acusados de crimes durante a ditadura, até que a Justiça garanta proteção aos responsáveis por sua defesa.

A violência desafia as forças de segurança, uma semana após a morte do líder da Al Qaeda no país, Abu Musab al-Zarqawi. Mais de 2,5 mil soldados norte-americanos já morreram no Iraque. Ontem, a polícia iraquiana invadiu uma fazenda no norte de Bagdá ontem e libertou 17 pessoas que haviam sido seqüestradas na véspera.

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