O Senado do Uruguai aprovou ontem o criticado projeto de lei que altera os salários do Poder Judiciário e de determinados funcionários do Ministério da Educação e Cultura.
Agora, o Poder Executivo precisa promulgar a lei. A Associação de Funcionários Judiciários do Uruguai (AFJU), que estava em greve até 24 de dezembro, tinha pedido para o projeto de lei do governo não ser aprovado.
O texto recebeu o voto favorável de 15 dos 27 senadores presentes na sessão. A lei concede um aumento de 8% nos salários dos membros do judiciário, contra o 26% pedido pela AFJU, e três pagamentos por retroatividade, quando os funcionários do setor solicitavam 13.
O secretário-geral da AFJU, Raúl Vázquez, disse que considera a lei "inconstitucional" e que não resolverá o conflito trabalhista.
Por enquanto, a categoria não decretará greve, mas Vázquez disse que a AFJU esperará até meados de janeiro para "avaliar a situação" e "seguirá insistindo na solução do tema, à espera de qualquer notificação do Poder Executivo".
-
Censura clandestina praticada pelo TSE, se confirmada, é motivo para impeachment
-
“Ações censórias e abusivas da Suprema Corte devem chegar ao conhecimento da sociedade”, defendem especialistas
-
Elon Musk diz que Alexandre de Moraes interferiu nas eleições; acompanhe o Sem Rodeios
-
“Para Lula, indígena só serve se estiver segregado e isolado”, dispara deputada Silvia Waiãpi
Deixe sua opinião