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O senador republicano John McCain, que é favorável a um envolvimento maior dos Estados Unidos na Líbia, disse nesta sexta-feira que os rebeldes precisam de mais ajuda para depor o líder líbio Muamar Kadafi e "acabar logo com isto."

Acredita-se que McCain, o republicano de mais alto escalão no Comitê do Senado para as Forças Armadas, seja a primeira autoridade sênior dos EUA a visitar o reduto dos rebeldes no leste da Líbia desde que o conflito começou, no final de fevereiro.

Ele disse a jornalistas que vai continuar a pressionar a administração Obama para que reconheça o Conselho de Transição Nacional dos rebeldes, o que lhes permitiria ter acesso a fundos que ajudariam a financiar a insurgência.

"Acabo de vir de um hospital onde vi os mortos e os que estão morrendo. Isso é um argumento em favor de nós os ajudarmos a acabar com isso e expulsar Kadafi," disse McCain a repórteres em Benghazi.

"O ministro das Finanças deles me disse que eles não vão poder continuar por muito tempo sem fundos adicionais."

McCain chegou a Benghazi depois de os Estados Unidos terem anunciado que vão usar aviões sem tripulantes, mas armados, contra as forças de Kadafi, enquanto uma coalizão militar liderada pela Otan procura pôr fim aos 41 aos de governo do líder líbio.

A rede CNN transmitiu imagens de McCain caminhando pelas ruas de Benghazi, o reduto dos rebeldes no leste da Líbia.

O presidente do Estado-Maior militar conjunto dos EUA, almirante Mike Mullen, disse na sexta-feira que os ataques aéreos lançados pela coalizão já reduziram as forças terrestres principais de Kadafi em entre 30 e 40 por cento, mas que o conflito está chegando a um impasse.

"Não há dúvida de que está indo em direção a um impasse," disse Mullen a tropas americanas durante visita a Bagdá.

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