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O senador boliviano Roger Pinto Molina está ocupando, desde a manhã de ontem, um quarto da Embaixada do Brasil em La Paz enquanto aguarda uma resposta do governo Dilma Rousseff a seu pedido de asilo político. Pinto Molina comanda a bancada da opositora Convergência Nacional e, com mais de 20 processos contra ele abertos na Justiça, acusa o governo do presidente Evo Morales de estar usando os tribunais para persegui-lo.

O porta-voz do Itamaraty, Tovar Nunes, disse que o pedido de asilo ainda está sendo analisado pelo governo brasileiro.

Pinto Molina, que segundo seus colegas no Congresso está ameaçado de morte, representa o departamento de Pando, na fronteira com o Brasil, e por isso optou pela embaixada brasileira para pedir refúgio no exterior. Sua presença na sede diplomática pegou de surpresa o embaixador Marcel Biato, que não fora avisado sobre os planos de Pinto Molina.

Em carta ao povo boliviano, Pinto Molina afirmou que os 20 processos que enfrenta nos tribunais de seu país são "disparatados".

Deputados do partido governista MAS (Movimento ao Socialismo) negaram que dirigentes da oposição estejam sendo perseguidos pelo governo Morales e pediram a Pinto Molina que responda às denúncias de corrupção sobre irregularidades que o senador teria cometido quando era governador de Pando, há 12 anos.

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