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Legislativo

Senadores da Argentina reajustam salários e revoltam Milei

O Senado da Argentina: presidente destacou que os sete senadores que votaram contra são do seu partido e disse que as eleições legislativas de 2025 serão “uma surra histórica” (Foto: EFE/Matías Martin Campaya)

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Os senadores da Argentina aprovaram nesta quinta-feira (18) um forte reajuste salarial para si próprios, o que gerou revolta do presidente Javier Milei.

O salário bruto passará de 1,9 milhão de pesos argentinos (R$ 11,5 mil) para 6,7 ​​milhões (R$ 40,4 mil). O líquido será aumentado de 1,7 milhão de pesos (R$ 10,3 mil) para 4,5 milhões (R$ 27,2 mil).

Segundo o jornal Clarín, a medida teve o aval da vice-presidente de Milei e presidente do Senado, Victoria Villarruel, que já havia manifestado publicamente que os salários dos legisladores seriam “baixos”.

“É assim que a casta age... Os únicos sete que votaram contra são os senadores da Liberdade Avança [partido do presidente]. Em 2025, será uma surra histórica”, escreveu Milei no X, em referência às eleições legislativas de meio de mandato que serão realizadas no ano que vem.

Em março, deputados e senadores da Argentina haviam aprovado um reajuste de 30%, que elevaria os seus salários para 2,5 milhões de pesos (R$ 15,1 mil).

Pressionados por Milei, voltaram atrás, mas um movimento de senadores do interior argentino acabou fazendo o tema retornar à pauta. Na Câmara dos Deputados, também há pressão para reajuste salarial.

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