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O presidente da Comissão de Finanças do Senado norte-americano, Max Baucus, pediu na quinta-feira à Casa Branca que se empenhe mais em incluir proteções trabalhistas e ambientais em futuros acordos comerciais internacionais.

``Precisamos repensar o fast-track (autorização para o presidente negociar tratados comerciais) para garantir que obtenhamos acordos comercialmente significativos, que melhorem as condições de trabalho mundo afora'', disse o democrata Baucus à representante comercial dos EUA, Susan Schwab, na primeira aparição dela na comissão desde que ela passou ao controle democrata.

O atual ``fast-track'' -que permite ao governo negociar acordos comerciais que o Congresso pode aprovar ou rejeitar sem propor mudanças- vence em 30 de junho.

Baucus é favorável à sua renovação, mas teme que o governo Bush não consiga implantar as atuais regras comerciais ou abrir novos mercados importantes para as exportações dos EUA.

``Precisamos também considerar o fast-track no contexto do crescente desconforto dos norte-americanos com a globalização, o comércio internacional e a transferência de vagas de trabalho para o exterior'', afirmou.

Schwab alertou para as consequências de não renovar a autoridade comercial da Casa Branca. ``Neste jogo, se não se avança, provavelmente se recua. Se (o fast-track) não for prorrogado, não significa que outros países não estarão por aí negociando acordos comerciais bilaterais ou regionais.''

Ela também defendeu a importância desse mecanismo para a chamada Rodada de Doha de negociações comerciais globais, iniciadas há cinco anos, mas afirmou que os EUA não vão se apressar em aprová-la só porque há um prazo -pelo atual mecanismo de fast-track, o tratado só poderia ser enviado ao Congresso até março.

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