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Colombo - Os rebeldes separatistas tâmeis mataram ontem 17 civis e feriram outros 69 que fugiam da região nordeste do Sri Lanka, onde o Exército mantém os separatistas sob forte pressão, anunciou o porta-voz militar Udaya Nanayakkara.

Os sobreviventes do ataque que chegaram ao posto militar de Iddayarkattu afirmaram que os rebeldes abriram fogo quando eles tentavam cruzar a linha de combate. O grupo de quase mil civis chegou ao local com os 17 corpos.

Quase 22 mil civis tâmeis fugiram nos últimos dias da zona de combates, mas 100 mil ainda estariam presos na região e serviriam de "escudos humanos'' aos rebeldes, segundo o Exército. Nos últimos meses, os conflitos entre tropas e rebeldes se intensificaram diante das promessas do governo de encerrar o conflito que matou mais de 70 mil pessoas desde que os Tigres de Libertação da Pátria Tâmil (LTTE) começaram, nos anos 70, a lutar pela independência da área em que a minoria tâmil vive na ilha.

Resgate

A Cruz Vermelha tentava retirar ontem cerca de 400 civis feridos ou doentes de uma comunidade no centro da zona de confrontos entre tropas do governo e rebeldes. A organização tenta retirar os civis há uma semana, mas encontra resistência dos dois lados.

Os feridos fugiram na semana passada do último hospital que funciona na zona de combates, em Puthukkudiyiruppu, depois que o edifício foi alvo de ataques repetidos da artilharia, que matou dezenas de pacientes.

Na vila costeira de Putumattalan, a Cruz Vermelha e os médicos do governo improvisaram um centro médico em um centro comunitário abandonado e uma escola.

Segundo Wijesinghe, o centro já está superlotado e não tem os recursos suficientes para tratar os pacientes, além da falta de água potável, condições sanitárias e higiene. "Alguns pacientes estão deitados no chão'', disse.

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