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Sequestradores colombianos libertaram na segunda-feira (17) uma menina de 10 anos, filha de um prefeito da província oriental de Arauca, depois de mantê-la refém por 18 dias, em um caso que gerou indignação em um país acostumado com a violência política.

"Estamos comemorando a liberdade de Nohora Valentina (Muñoz)", disse o presidente Juan Manuel Santos em comunicado divulgado na noite de segunda-feira. "Agradecemos ao Comitê Internacional da Cruz Vermelha por seus esforços" ao mediar a libertação.

Detalhes sobre se foi pago um resgate ou sobre quem realizou o sequestro não estavam disponíveis. A guerrilha esquerdista das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) e o Exército de Libertação Nacional(ELN) negaram ter raptado a menor e condenaram o sequestro.

A menina foi libertada próximo à fronteira com a Venezuela e ainda não havia se reencontrado com a família na tarde de segunda-feira, informou o jornal El Espectador.

"Estamos felizes com a notícia e esperamos a confirmação de que ela está livre", disse seu pai, Jorge Enrique Muñoz, prefeito do município de Fortul, ao jornal.

A menina foi sequestrada em 29 de setembro quando seguia para a escola com a mãe, que foi libertada naquela manhã.

Mais de 1.800 policiais e militares lançaram ao menos 10 operações em busca da criança, segundo o jornal El Tiempo. O Exército então se retirou por solicitação da Cruz Vermelha para que pudesse mediar uma solução, informou a mídia local.

O sequestro ocorreu em meio a violência política cada vez maior antes das eleições locais de 30 de outubro, quando os colombianos irão às urnas para eleger governadores, prefeitos e vereadores em todo o país.

Ao menos 36 candidatos já foram mortos durante a campanha, além de 13 ativistas, segundo a independente Missão de Observação Eleitoral.

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