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A ex-candidata presidencial franco-colombiana Ingrid Betancourt completa nesta terça-feira 2.000 dias em poder das Forças Revolucionárias da Colômbia (Farc). Entretanto, a falta de informações há quatro anos tem contribuído para todo tipo de especulação sobre sua situação.

Desde agosto de 2003, quando as Farc enviaram um vídeo gravado três meses antes, não se têm provas concretas de que ela está viva, ainda que desde maio passado tem-se recebido notícias indiretas de dois companheiros de cativeiro, que asseguram que ela está viva e em boa saúde.

Contudo, existem númerosos rumores com versões bastante contraditórias. A última delas, do início de agosto, afirma que Betancourt foi transferida para a Venezuela, para ser liberada em seguida. A informação foi desmentida pelo próprio presidente Hugo Chávez.

"Desde que ela foi seqüestrada (em fevereiro de 2002), temos recebido todo tipo de informações, muitas delas falsas", afirma Juan Carlos Lecompte, marido de Betancourt, que mantém uma campanha que lança, em diferentes territórios da selva colombiana, fotos dos filhos da política, com a esperança que ela as veja.

A possibilidade de que Betancourt e os outros 44 reféns das FARC recuperem sua liberdade diminuiu, desde as negociações com os rebeldes foram suspensas pelo governo do presidente Álvaro Uribe.

Ambas as partes dizem ter a vontade de trocar rebeldes presos por reféns em poder das FARC, mas nenhuma delas assinala ceder nas condições exigidas.

Nessas questões, o papel da França, que já declarou que está comprometida em buscar a liberdade de Betancourt, e dos países europeus é considerado fundamental.

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