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Cidade de Gaza – Uma série de ataques aéreos de Israel contra a faixa de Gaza matou ontem pelo menos 13 palestinos. Os bombardeios, somados à morte na quinta-feira de Jamal Abu Samhadana, um dos mais influentes líderes do Hamas – que controla a maioria do Parlamento palestino –, levou o braço armado do grupo a anunciar a retomada dos ataques contra o Estado de Israel, suspensos desde fevereiro do ano passado. "O terremoto nas cidades sionistas vão recomeçar", disse o grupo em nota.

"Os grupos de resistência vão escolher o lugar e a ocasião oportunos para responder aos ataques criminosos de Israel." O primeiro dos bombardeios israelenses deixou dez palestinos mortos, incluindo um casal e seus três filhos pequenos, em uma movimentada praia na faixa de Gaza.

Foi o ataque que mais matou palestinos desde 2004, segundo oficiais da Autoridade Palestina – duas das vítimas eram bebês. Foram feridas 35 pessoas. O Exército israelense diz que o objetivo era atingir áreas de onde foram lançados mísseis contra seu território – em resposta ao bombardeio que matara Samhadana.

Mas, segundo o chefe do comando militar israelense, Yoav Galant, um "erro" pode ter ocorrido. "Não atiramos contra uma praia com inocentes. Estamos investigando duas possibilidades: um bombardeio contra o alvo errado ou um incidente independente no qual não estamos envolvidos". O Exército disse que suspenderá os ataques enquanto investiga o caso.

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