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Cobertura feita pelo Boston Globe dos atentados da maratona bostoniana venceu na categoria notícia de última hora | Dan Lampariello/Reuters
Cobertura feita pelo Boston Globe dos atentados da maratona bostoniana venceu na categoria notícia de última hora| Foto: Dan Lampariello/Reuters

Lista

Confira alguns premiados do Pulitzer, em jornalismo:

• Serviço Público – The Guardian e The Washington Post, pelas reportagens sobre espionagem da Agência Nacional de Segurança (NSA).

• Notícia de última hora – The Boston Globe, pela cobertura dos atentados ocorridos na Maratona de Boston.

• Reportagem Investigativa – Chris Hamby, do Center for Public Integrity, pela investigação sobre médicos e advogados que fraudaram sistema para negar benefícios a mineiros vítimas de doenças.

• Reportagem Explicativa – Eli Saslow, do Washington Post, em matéria sobre ajuda alimentar para desfavorecidos no período pós-recessão, trazendo à tona dados inusitados acerca da pobreza.

• Reportagem Local – Will Hobson e Michael LaForgia, do Tampa Bay Times, com investigação sobre as condições de habitação para a população sem moradia da cidade.

• Reportagem Nacional – David Philipps, da Gazette (Colorado), pela abordagem sobre a situação de veteranos de guerra feridos em combate após a alta pelo Exército.

• Reportagem Internacional – Jason Szep e Andrew R. C. Marshall, da Reuters, por cobertura a respeito da violenta perseguição sofrida pelo grupo minoritário muçulmano Rohingya em Mianmar.

• Comentário – Stephen Henderson, do Detroit Free Press, por uma série de comentários incisivos sobre a crise financeira que atinge Detroit.

• Crítica – Inga Saffron, do Philadelphia Inquirer, por sua bem fundamentada crítica sobre arquitetura e espaço urbano.

• Editorial – equipe do Oregonian (Portland), pelos editoriais explicativos sobre o aumento dos custos com pensões, incentivando a reflexão dos leitores.

• Caricatura – Kevin Siers, do Charlotte Observer.

• Reportagem Fotográfica – Tyler Hicks, do New York Times, por fotografias documentando ataque terrorista ao shopping de luxo Westgate, no Quênia.

• Fotografia – Josh Haner, do New York Times, pelo registro de Jeff Bauman, que perdeu ambas as pernas nos ataques da Maratona de Boston.

2,5 mil trabalhos foram inscritos neste ano, nas 21 categorias do Pulitzer. Um dos prêmios mais importantes das letras americanas e o mais relevante do jornalismo mundial, o Pulitzer é anual e tem curadoria da Universidade de Columbia.

Os jornais The Guardian, do Reino Unido, e The Washin­­gton Post, dos EUA, receberam ontem o prêmio Puli­­tzer na categoria serviço público pelas reportagens sobre espionagem americana, baseadas nas revelações do ex-analista da CIA Edward Snowden.

A Universidade de Colum­bia, na cidade de Nova York, reconheceu o jornal britânico por "criar um debate sobre a relação entre o governo e o público sobre assuntos de segurança e privacidade".

No caso do Post, o júri a­­firmou que as "reportagens credenciadas ajudaram o público a entender como as revelações se encaixam dentro do espectro mais amplo da segurança nacional".

O Guardian foi o primeiro a divulgar o alcance da espi­onagem da Agência Nacional de Segurança (NSA), dos EUA, baseando-se em milhares de documentos entregues por Snowden, que mostravam como os americanos controlavam as comunicações de milhões de cidadãos, de várias empresas e das autoridades de outros países.

O Post foi um dos grandes meios que mais atenção deu ao escândalo, que despertou um grande debate mundial sobre a segurança das comunicações eletrônicas e que levou a administração americana a prometer mudanças.

O jornal editado em Washington levou ontem outro prêmio por um trabalho de Eli Saslow a respeito da ajuda alimentar para as famílias mais desfavorecidas dos EUA.

Tragédia

Na categoria de notícias de última hora, o júri premiou o jornal The Boston Globe por sua cobertura dos atentados da maratona de Boston, destacando seu acompanhamento "exaustivo e com empatia" da tragédia, que aconteceu há um ano.

O prêmio de melhor informação internacional foi para Jason Szep e Andrew R.C. Marshall, da agência Reuters, pela cobertura da perseguição aos rohingyas, minoria muçulmana de Mianmar, enquanto na seção nacional David Philipps, do diário Gazette, do Colorado (EUA), levou o prêmio por uma história sobre veteranos de guerra.

O New York Times foi outro dos vencedores, na categoria fotojornalismo, com dois prêmios para os fotógrafos Tyler Hicks e Josh Haner.

O prêmio de jornalismo investigativo foi para o Center for Public Integrity, de Washington, por suas informações sobre como alguns advogados e médicos deram início a um sistema para negar ajudas a mineradores que sofriam de doenças pulmonares.

Origem

Criado em 1917 pelo editor de jornais Joseph Pulitzer (1847-1911), o prêmio que leva seu nome é referência no jornalismo, mas também reconhece trabalhos de literatura e música. Os premiados na categoria de serviço público recebem uma medalha de ouro e os outros vencedores levam US$ 10 mil.

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