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Seis ex-chefes militares servo-bósnios processados por crimes ligados ao massacre de milhares de muçulmanos em Srebrenica, em 1995, poderão enfrentar mais acusações ou sentenças maiores depois que a promotoria apresentar uma apelação.

Os seis homens foram processados em junho pelo Tribunal Penal Internacional para a ex-Iugoslávia em Haia.

O tribunal disse na sexta-feira que a promotoria vai recorrer de algumas sentenças.

Os promotores disseram, por exemplo, que o comandante servo-bósnio Vinko Pandurevic deve ser julgado outra vez por crimes contra a humanidade pela matança de até 3.000 muçulmanos bósnios e sua sentença de 13 anos de prisão deve ser aumentada como consequência.

Vujadin Popovic, Ljubisa Beara e Drago Nicolic, três ex-chefes de segurança do Exército sérvio, deverão ser julgados novamente por acusações de genocídio, enquanto Radivoje Miletic, ex-vice-chefe de estado maior, por assassinatos oportunistas, acrescentou a promotoria.

Milan Gvero, que foi comandante assistente para assuntos morais, legais e religiosos, deverá comparecer diante do juiz por crimes contra a humanidade e sua condenação de cinco anos de prisão poderá ser elevada substancialmente, indicaram as autoridades.

O massacre de Srebrenica faz parte das acusações contra o líder servo-bósnio Radovan Karadzic, cujo julgamento ainda prossegue, e contra o líder do Exército servo-bósnio Ratko Mladic, que ainda é procurado pelo genocídio.

As forças servo-bósnias comandadas por Mladic mataram milhares de homens e meninos muçulmanos depois de que a "área de segurança" protegida pela Organização das Nações Unidas (ONU) caiu em suas mãos quase no fim da guerra da Bósnia, que aconteceu entre 1992 e 1995.

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