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O Conselho Permanente da Organização de Estados Americanos (OEA) vai se reunir em 22 de julho para que Colômbia apresente provas sobre uma suposta presença de líderes guerrilheiros na Venezuela.

A tensão entre os dois vizinhos aumentou depois que Bogotá acusou Caracas de tolerar a presença de líderes das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) e do Exército de Libertação Nacional (ELN) em território venezuelano.

Como reação, o governo do presidente Hugo Chávez chamou a consultas seu embaixador em Bogotá e o líder venezuelano ameaça romper com as deterioradas relações com o vizinho.

"Em 22 de julho, teremos uma sessão extraordinária do Conselho Permanente, para a Colômbia poder apresentar o caso da presença de grupos narcoterroristas em território venezuelano, que afetam a segurança nacional da Colômbia", disse o embaixador colombiano na OEA, Luis Alfonso Hoyos, em comunicado.

O novo enfrentamento entre os países acontece menos de um mês antes da posse de Juan Manuel dos Santos como presidente da Colômbia. Santos convidou Chávez para a cerimônia. Mas o mandatário venezuelano afirmou que não vai assistir ao evento por temer por sua vida.

Caracas mantém congeladas relações diplomáticas e comerciais com Bogotá desde meados do ano passado, em retaliação pela assinatura de um acordo militar entre a Colômbia e os Estados Unidos, que Chávez vê como ameaça a seu país.

A reunião da próxima quinta-feira marca a primeira vez que a Colômbia convoca uma reunião extraordinária do Conselho Permanente da OEA.

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