A greve dos funcionários do metrô de Buenos Aires, o mais antigo da América Latina (1913), completou ontem seis dias. Cerca de 1 milhão de pessoas estão sendo afetadas diariamente.
A justiça, no entanto, ordenou que a prefeitura se reúna pela primeira vez desde que começou o conflito com o sindicato dos trabalhadores e com a empresa privada Metrovías, operadora das sete linhas do metrô. Os metroviários reclamam um aumento salarial de 28%.
O centro da capital e outros locais de grande concentração voltaram ontem a registrar engarrafamentos e longas filas nas paradas de ônibus. Muitos moradores da capital optaram por usar bicicleta ou caminhar até o local de trabalho.
O protesto dos metroviários acontece em meio a um conflito político entre o governo de Cristina Kirchner e de Mauricio Macri (líder opositor e aspirante presidencial em 2015), que inclui a administração das sete linhas do metrô.
Há vários meses a prefeitura de Buenos Aires se nega a assumir o controle do metrô, alegando que o governo federal deveria liberar fundos para investir na segurança do serviço, que considera deficiente. O ministro do Interior e Transporte, Florencio Randazzo, diz que a prefeitura portenha tem os fundos para assumir o controle do serviço.
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