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O primeiro-ministro de Israel, Ariel Sharon, disse nesta segunda-feira que o Estado judeu não manterá todos os assentamentos que possui na Cisjordânia, de acordo com um possível acordo final de paz com os palestinos. Na semana passada, foram esvaziados quatro colônias judaicas na região, e outras 21 na Faixa de Gaza, como parte de um plano para distanciar Israel do conflito direto com os palestinos.

- Nem todos os atuais assentamentos na Judéia e na Samaria vão continuar - afirmou Sharon, referindo-se aos nomes bíblicos da Cisjordânia.

Entretanto, o premier acrescentou que a decisão só seria possível se fosse parte de um acordo permanente do mapa da paz, plano liderado pelos EUA.

Após o esvaziamento das 25 colônias, autoridades palestinas argumentaram que, para a paz efetiva no Oriente Médio, Israel deveria também se retirar de todos os assentamentos da Cisjordânia. Os palestinos desejam estabelecer um Estado que compreenda a Cisjordânia, a Faixa de Gaza e a parte ocidental de Jerusalém.

Grupos radicais palestinos disseram que a retirada concluída na semana passada acabaria levando o Estado judeu a aumentar seu controle sobre as regiões que ocupada na Cisjordânia.

Apesar dos 9.000 colonos retirados dos 25 assentamentos, cerca de 10 mil israelenses migraram para a Cisjordânia no primeiro semestre deste ano.

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