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JERUSALÉM - Fontes próximas ao primeiro-ministro de Israel disseram que Ariel Sharon sofreu danos cerebrais, e que as conseqüências do derrame que sofreu na quarta-feira serão perceptíveis quando ele sair do coma a que foi induzido, informou nesta quinta-feira o Canal 10, segundo o jornal "Jerusalem Post".

Fontes do governo disseram esperar que Sharon não regresse ao seu cargo, que está sendo ocupado provisoriamente pelo vice-premier, Ehud Olmert.

No início desta quinta-feira, Shlomo Mor-Yosef, diretor-geral do hospital Hadassah Ein Kerem, em Jerusalém, anunciou que Sharon ficará em coma induzido por pelo menos 24 horas. Os sinais vitais do premier continuam estáveis, após passar por duas cirurgias nesta quinta-feira.

De acordo com a emissora canal 2, de Jerusalém, Sharon não está em estado vegetativo. A TV afirmou que, de acordo com informações de fontes ligadas ao Hospital Hadassah, ele mantém funções cerebrais e cardíacas.

Médicos do hospital e de outros centros de saúde em Israel consultados pela imprensa local afirmaram nas últimas horas que "a possibilidade de Sharon superar esta crise sem danos cerebrais é próxima de zero'.

- A situação é séria - afirmou Mor-Yosef.

Na quarta-feira, o jornal "Haaretz" disse que o derrame deixou metade do corpo de Sharon paralisada.

Mor-Yosef disse que resolveu comentar sobre o estado do premier para acabar com boatos de que o quadro dele havia se deteriorado após o fim de uma operação de sete horas a que foi submetido para conter uma hemorragia cerebral.

O diretor-geral não especificou a extensão dos danos cerebrais que Sharon, de 77 anos, pode ter sofrido e não deu um prognóstico de recuperação.

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