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A companhia petrolífera anglo-holandesa Shell afirmou que a segurança é sua "principal prioridade" diante dos chamados de grupos conservacionistas para que restrinja suas atividades no Mar do Norte, após o vazamento de petróleo de 10 de agosto.

Mais de 200 toneladas de petróleo foram derramadas no Mar do Norte desde a detecção do vazamento em uma plataforma marítima a 180 quilômetros da cidade escocesa de Aberdeen.

Esse vazamento de petróleo foi o maior registrado no Mar do Norte nos últimos dez anos e foi controlado na última sexta-feira.

A organização conservacionista WWF Scotland considera que a companhia petrolífera deveria restringir suas operações na zona até que ocorra uma inspeção sobre suas infraestruturas. A Shell insistiu que segurança é um assunto prioritário para a companhia.

"A segurança é a principal prioridade da Shell no mundo todo. Como parte desse compromisso, no ano de 2004 a Shell começou um projeto avaliado em 833 milhões de euros para melhorar os ativos no Mar do Norte. Isso será completado", comunicou a empresa em nota.

Neste ano, a companhia planeja investir aproximadamente 363 milhões de libras (uns 415 milhões de euro) em ativos na região.

Segundo a companhia, "a auditoria feita em 2003 foi um dos pontos que levou a este enorme programa de investimento".

Shell anunciou que antes de fosse contido o vazamento na sexta-feira, o petróleo escapou aos poucos a quantia de um barril por dia e que continuará a situação.

A mancha de petróleo cobre uma área superior a 10 quilômetros quadrados e segundo as organizações ambientalistas pode ter impacto devastador na flora e fauna da região.

Na sexta-feira, o diretor técnico de Shell na Europa, Glen Cayley, disse que a operação para conter o vazamento foi "muito complexa" e que a companhia vai acompanhar cuidadosamente a válvula, que foi selada com 24 blocos de cimento, nos próximos dias.

Embora o vazamento principal tenha começado em 10 de agosto, posteriormente, foi descoberto um segundo vazamento inferior à primeira embora de difícil acesso.

As organizações ambientalistas criticaram recentemente a forma de atuação da companhia assim como a falta de informação sobre o episódio.

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