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O governo da Sicília, no sul da Itália, declarou estado de emergência ontem devido ao grande número de imigrantes que continuam chegando ao território italiano, mesmo após os naufrágios que deixaram centenas de mortos desde o início do mês.

A medida permite que a Sicília consiga mais verba para ajudar os serviços de imigração.

O centro de acolhimento em Lampedusa, que pertence à administração siciliana, está atualmente com quatro ou cinco vezes a quantidade de pessoas que comporta.

Na tentativa de impedir novas tragédias, o governo italiano deslocou navios, helicópteros e aviões não tripulados para o Mar Mediterrâneo.

A Marinha da Itália disse que cerca de 370 imigrantes foram resgatados ontem nas águas entre a Sicília e a Líbia.

Uma fragata e um barco de patrulha conduziram cerca de 290 pessoas – vindas, em sua maioria, da Síria, Somália e Eritreia – para a ilha de Lampedusa depois que os imigrantes, que estavam à deriva em duas embarcações, usaram um telefone para pedir ajuda.

Depois, um navio mercante do Panamá resgatou cerca de 80 pessoas que estavam em uma grande jangada em águas líbias. Elas também foram levadas à costa siciliana.

As embarcações fizeram a travessia mesmo depois de dois naufrágios ocorridos neste mês. No último dia 3, uma embarcação afundou a menos de um quilômetro de Lampedusa e deixou mais de 360 mortos.

Na última sexta-feira, um outro naufrágio ocorreu na região de Malta e 34 imigrantes morreram.

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