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A BR-487, estrada federal, está em pior condições do que estradas rurais | Reprodução Paraná TV
A BR-487, estrada federal, está em pior condições do que estradas rurais| Foto: Reprodução Paraná TV

Quito – Centenas de seguidores do presidente equatoriano, Rafael Correa, invadiram o Congresso ontem, entrando em confronto com a polícia e obrigando os parlamentares a abandonarem o prédio, disseram oposicionistas e testemunhas. A polícia usou gás lacrimogêneo para dispersar os manifestantes, que exigiam a aprovação de uma reforma constitucional proposta por Correa.

"Tivemos de deixar o prédio porque o protesto estava saindo de controle", disse Federico Pérez, parlamentar do partido Prian (oposição). "Eles gritavam: ‘Matem todos’." Jorge Cevallos, presidente do Congresso, disse que os protestos o obrigaram a suspender os trabalhos. As redes de tevê locais mostraram policiais retirando parlamentares diante de manifestantes furiosos.

O nacionalista Correa foi eleito em novembro com promessas de reformas para conter a influência dos políticos sobre as instituições. Ele quer que a população decida em referendo se o Equador deve convocar uma Assembléia Constituinte, algo que a oposição rejeita.

O Congresso iniciou ontem uma sessão para discutir a documentação remetida pelo Tribunal Supremo Eleitoral (TSE) sobre a convocação da consulta popular para a Assembléia Constituinte, que o governo havia enviado em 15 de janeiro. Uma hora após o início da sessão, manifestantes procedentes do parque El Arbolito, onde haviam se reunido membros de grupos políticos, sociais, indígenas e estudantis, além de partidários do governo de Correa, começaram a chegar às proximidades do Congresso, cantando palavras de ordem contra os deputados e a favor da Constituinte.

Os protestantes também criticavam os congressistas por terem aumentado ontem o salário em US$ 1 mil, três semanas após o diminuírem e afirmarem que seria um período legislativo austero. Diante desta situação, Cevallos deu por encerrada a sessão para "velar pela segurança física dos deputados".

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