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A Síria aceitou um novo cronograma para retirar suas armas químicas do país até o fim de abril, depois de não conseguir cumprir o prazo para enviar o arsenal ao exterior no início deste mês, disseram diplomatas nesta quarta-feira.

Sob um acordo intermediado por Estados Unidos e Rússia depois que um ataque com armas químicas matou centenas de pessoas ao redor de Damasco no ano passado, o governo do presidente Bashar al-Assad deveria ter entregue mais de 1.300 toneladas de produtos químicos tóxicos em 5 de fevereiro para destruição no exterior.

Mas apenas um punhado de cargas foi enviado para fora do país até agora, uma pequena fração do estoque declarado à Organização para a Proibição de Armas Químicas (Opaq) que fiscaliza o processo juntamente à Organização das Nações Unidas (ONU).

A Opaq afirmou que uma quarta remessa, contendo gás mostarda, deixou a Síria nesta quarta-feira. O órgão elogiou a ação e pediu a Damasco para "manter a dinâmica" do envio dos produtos para fora do país.

Em meio à crescente frustração internacional com a lentidão do progresso, a Síria enviou na semana passada um novo plano de 100 dias para remover os produtos químicos restantes, o que teria estabelecido um prazo final em maio ou início de junho.

Mas a Opaq disse que o trabalho poderia ser feito mais rápido, apesar de confrontos entre as forças de Assad e os rebeldes que buscam sua derrubada.

Diplomatas disseram que, de acordo com o mais recente cronograma, a Síria se compromete a transportar até 13 de abril a maior parte dos produtos químicos restantes para o seu porto mediterrâneo de Latakia, de onde serão enviados para serem destruídos fora.

As remessas de dois locais onde a segurança é precária seriam entregues a Latakia até 27 de abril, segundo os diplomatas.

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