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O governo sírio demonstrou surpresa nesta terça-feira (17) pela proposta do emir do Catar, Hamad Bin Khalifa al-Thani, de enviar tropas árabes a esse país e destacou que essa decisão só "agravaria a situação".

Um porta-voz do Ministério de Relações Exteriores rejeitou, em declarações à agência oficial "Sana", a hipótese do envio de militares e considerou que isto abriria a porta à "interferência estrangeira nos assuntos da Síria".

"O povo sírio está orgulhoso de sua dignidade e soberania, e rejeita todas as formas de interferência estrangeira em seus assuntos sob qualquer pretexto", afirmou o porta-voz, insistindo que seu país "confrontará qualquer tentativa de menosprezar a soberania síria e sua integridade territorial".

Em suas declarações, o representante de Exteriores disse que "sangue árabe está sendo derramado na Síria para servir agendas conhecidas, especialmente depois que a conspiração tramada contra a Síria se tornou clara".

Para a fonte, Damasco está cumprindo os compromissos estabelecidos com a Liga Árabe para permitir uma missão de observadores trabalhar, por isso reivindicou aos países árabes que se esforcem para deter "a campanha de instigação e a mobilização dos meios de comunicação" contra seu país.

Segundo a ONU, mais de cinco mil pessoas morreram desde que começaram em meados de março do ano passado os protestos contra o regime de Bashar al Assad, que acusa "grupos armados terroristas" de estarem por trás delas.

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