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O governo da Síria negou na segunda-feira ter usado bombas de fragmentação nos embates contra os rebeldes que tentam derrubar o presidente Bashar al-Assad, sob alegação de que não possui armas desse tipo.

Um breve comunicado militar veiculado na televisão estatal veio em resposta a um relatório da Human Rights Watch, que disse no domingo que as forças do governo lançaram bombas de fragmentação de fabricação russa sobre áreas civis. "O Exército Árabe Sírio não possui esse tipo de armas e afirma que essas informações (sobre o uso delas) são completamente não verdadeiras", disse o comunicado do Exército.

As bombas de fragmentação explodem no ar, lançando dezenas de bombas menores sobre uma área do tamanho de um campo de futebol. A maioria dos países proibiu o uso desses dispositivos seguindo uma convenção que se tornou lei internacional em 2010. A Síria, entretanto, não assinou a convenção.

Um clipe, que segundo ativistas foi filmado na cidade de Al-Bab, a nordeste de Aleppo, também mostrou submunições de fragmentação lançadas pelo chão do que disseram ser uma casa civil.

Outro trecho da filmagem feito em Hammouriyeh, na zona rural de Damasco, mostrou o remanescente do que parecia ser uma bomba de fragmentação, que segura as bombas menores antes de elas serem lançadas.

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