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As cobranças de pênaltis no futebol dão uma vantagem psicológica à equipe que inicia as cobranças, de acordo com um estudo da Lon­­don School of Economics and Po­­litical Science (LSE) divulgado nesta semana, no qual um dos autores sugere mudanças nas regras. Os pesquisadores estudaram 2.820 cobranças em grandes partidas nacionais e internacionais entre 1970 e 2000. Eles concluíram que a equipe que inicia as cobranças vence em 60% dos casos, contra 40% para a segunda. "A maior parte das redes de televisão fazem um intervalo publicitário no momento em que a moeda é lançada para decidir qual equipe cobrará primeiro. Mas nossos pesquisadores mostram que isso pode ser o mo­­mento decisivo após uma partida empatada", explicou Ignacio Pala­­cios-Huerta, um dos coautores do estudo, publicado pela American Economic Review. "A moeda dá uma vantagem de 20% à equipe que cobra primeiro. A pressão psicológica ligada ao fato de cobrar depois afeta claramente o desempenho da equipe que perde no cara-ou-coroa", acrescenta.

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O cérebro e o medo

Pesquisadores da Universidade de Iowa (EUA) identificaram a parte do cérebro que causa a reação de medo nas pessoas – uma descoberta que pode melhorar o tratamento do estresse pós-traumático e outros distúrbios de ansiedade.

O estudo investiga como a emoção de medo depende da região do cérebro denominada amígdala. A paciente estudada teve uma rara condição que destruiu essa parte do cérebro. Os pesquisadores então observaram a resposta dela a estímulos assustadores, como casas assombradas, cobras, aranhas, filmes de terror e perguntaram sobre experiências traumáticas no passado – incluindo situações de risco de vida. A conclusão foi que a paciente não estava apta a vivenciar o medo.

O professor de neurologia e psicologia da Universidade de Iowa Daniel Tranel acredita que a descoberta pode levar a novas intervenções no tratamento do estresse pós-traumático e distúrbios de ansiedade.

"Psicoterapia e medicamentos são os tratamentos atuais, que podem ser melhorados para atingir a amígdala". diz Justin Feinstein, autor que estuda neuropsicoterapia clínica na U niversidade de Iowa.

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