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Apesar da repercurssão e da pressão internacional pelo fim dos confrontos, os ataques entre Israel e o Hezbollah, baseado no Líbano, prosseguiram neste domingo, elevando o número de mortos no quinto dia de combate, numa série de ataques sangrentos onde a maioria dos mortos são civis, para a cerca de 150. Numa declaração conjunta o G8 (grupo dos oito países mais industrializados do planeta, reunido em São Petersburgo) pressionou o Hezbollah a por um fim no conflito , responsabilizando os radicais extremistas pelo aumento da violência no Oriente Médio. Mais cedo no domingo, o Hezbollah divulgou as condições impostas por Tel-Aviv para um cessar-fogo : a devolução dos dois soldados israelenses a retirada de milícias até o norte do rio Litani, passando pelas fazendas de Cheba, no sudeste do Líbano.

- Pedimos em primeiro lugar que os soldados israelenses sejam devolvidos a Israel com saúde, que os ataques a Israel cessem, e então, naturalmente, que Israel suspenda a ação militar – afirmou a chanceler alemã Angele Merkel.

Ao exigir a libertação dos soldados israelenses e o fim dos ataques ao estado judeu, os chefes de governo e de estado do G8 (EUA, Rússia, Alemanha, França, Japão, Itália, Canadá e Grã-Bretanha) reconheceram o direito de Israel de se defender. No entanto, o G8 pediu a Israel que aja com comedimento. Desde quarta-feira, quando os dois soldados israelenses foram seqüestrados, mais de 130 civis já morreram no Líbano. Em Israel, duas dezenas de pessoas também já perderam suas vidas.

Em resposta, o grupo xiita desferiu uma série de ataques a Israel, destruindo uma estação de trem em Haifa, matando oito pessoas e ferindo outras 20. Israel revidou com ataques no sul do Líbano e nos arredores de Beirute, matando ao menos 16 pessoas.

O chefe do grupo xiita Hezbollah, Sayyed Hassan Nasrallah, disse neste domingo que o confronto com Israel está apenas começando.

Nós vamos continuar, estamos apenas começando. Prometemos a eles surpresas. Enquanto o inimigo não tiver limites nas agressões nós também não teremos - ameaçou Nasrallah num pronunciamento gravado para a televisão.

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