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A Irmandade Muçulmana da Jordânia prometeu nesta quinta-feira (24) mais protestos nas ruas por uma reforma eleitoral, depois da tranquila vitória dos candidatos governistas em eleições boicotadas pelo grupo islâmico.

A TV estatal disse que a maioria das 150 vagas parlamentares em disputa no pleito da quarta-feira foi conquistada por candidatos sem partido, com agendas políticas limitadas e dependentes de lealdades tribais e familiares, e não de apoios partidários.

O crescimento do tribalismo como uma força política na Jordânia tem coibido a ascensão de partidos nacionais e restringido a influência da Irmandade.

"Não vamos nos desviar das nossas metas. Estamos seguindo adiante em nosso caminho. A agitação popular nas ruas vai continuar até alcançarmos nossas metas", disse o vice-líder da Irmandade, Zaki Bani Rusheid.

A Jordânia tem tido nos últimos meses manifestações contra a corrupção, com críticas ao rei Abdullah, mas não na mesma escala das rebeliões que derrubaram governantes árabes nos últimos dois anos no Egito, na Tunísia e no Iêmen, além de desencadearem guerras civis na Líbia e na Síria.

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