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Washington – Criaturas exóticas, como estrelas-do-mar alaranjadas, peixes-gelo e pepinos-do-mar, foram encontradas na costa antártica em uma área antes coberta por gelo. Essa foi a primeira vez que exploradores puderam catalogar a vida selvagem em uma área de 10 mil quilômetros quadrados sobre o mar de Weddel onde antes havia dois gigantescos blocos de gelo. Com pelo menos 5.000 anos de idade, o primeiro bloco desintegrou-se há 12 anos.

O aquecimento global é visto como o culpado pelo desaparecimento dos blocos, diz Gauthier Chapelle, da Fundação Polar de Bruxelas.

Desde 1974, 13,5 mil quilômetros quadrados de blocos de gelo se desintegraram na península Antártida. O colapso deu aos cientístas uma oportunidade única de ver o que se escondia por trás desses blocos; antes disso, os cientistas podiam apenas observar através de buracos profundos cavados no gelo.

Chapelle e outros cientistas de 14 países encontraram uma fauna comumente associada a uma profundidade pelo menos três vezes maior, em lugares onde as criaturas precisam se adaptar à escassez para sobreviver. Ali, eles encontraram o peixe-gelo azul, com barbatanas dorsais parecidas com hélices giratórias. Longilíneas estrelas-do-mar, algumas com mais do que os cinco membros, misturavam-se aos peixes-gelo, e grupos de pepinos-domar foram observados ao mover-se todos juntos, numa mesma direção.

Os exploradores encontraram ainda uma outra espécie, chamada de seringa-do-mar e que se parece com bolsas gelatinosas.

Entre as centenas de espécies coletadas, os cientistas disseram ter identificado pelo menos 15 possíveis novas espécies de anfípodes e quatro de anêmonas. Os animais serão analisados para verificar se realmente se tratam de novas espécies descobertas.

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