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Infra-estrutura Irã vai construir duas usinas atômicas

O governo iraniano anunciou planos para a construção de duas novas usinas de energia atômica, a despeito das pressões internacionais. O vice-chefe da Organização de Energia Atômica do Irã, Ahmad Fayyazbakhsh, disse que as usinas usariam a tecnologia de água leve, com reatores capazes de gerar até 1.600 megawatts. Cada instalação consumirá até US$ 1,7 bilhão (mais de R$ 3 bilhões) e 11 anos de trabalho. O Irã já constrói um reator de água pesada, desenvolvido com tecnologia nacional, em Arak.

Pyongyang – A Coréia do Norte ganhou um prazo de mais alguns dias após ter deixado expirar no último fim de semana o prazo concedido ao país para iniciar o desmantelamento de seu programa nuclear. Os Estados Unidos e o Japão, no entanto, prometeram não afrouxar a pressão. Enquanto em Pyongyang milhares de norte-coreanos homenageavam num clima festivo seu "Grande Líder" morto, Kim Il-sung, Pequim e Washington aceitaram informalmente conceder ao regime communista alguns dias a mais para que respeite seu compromisso.

As duas Coréias, os Estados Unidos, a China, o Japão e a Rússia discutem o programa atômico de Pyongyang desde 2003. As últimas negociações terminaram em impasse no mês passado. Segundo o acordo assinado em fevereiro em Pequim, após negociações multilaterais, o governo norte-coreano se comprometeu a fechar o complexo nuclear de Yongbyon antes de 14 de abril, como primeira etapa para o desmantelamento posterior de todas as suas instalações nucleares.

Pyongyang condiciona o fechamento do reator ao retorno em caixa dos US$ 25 milhões congelados desde 2005 no Banco Delta Asia (BDA) de Macau a pedido dos Estados Unidos. O dinheiro já foi liberado, mas a transferência efetiva esbarra em detalhes técnicos.

"A China nos pediu paciência por mais três ou quatro dias. Isso parece ajuizado. Os Estados Unidos não querem ações unilaterais. Devemos trabalhar com nossos parceiros", declarou em Pequim o negociador americano sobre a questão nuclear norte-coreana, Christopher Hill. Ontem encerrou-se, na Coréia, o Festival de Arirang, único no mundo, que tirou o nome de uma canção folclórica. A celebração artística e esportiva exalta a "unidade nacional" norte-coreana, expressando a melancolia de dois apaixonados, vítimas da distância.

Neste mês de abril os norte-coreanos celebram o 95.º aniversário de nascimento do presidente Kim Il-sung e os 25 anos do Festival Internacional da Primavera, para o qual foram convidados "artistas célebres do mundo inteiro", vindos de Estados Unidos, Itália, França e Alemanha. A música "simboliza o sentimento que habita nos coreanos separados", explicou o vice-ministro norte-coreano da Cultura, Song Sok-hwan.

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