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Imagem feita da frente do Bataclan no dia do ataque: corpos espalhados pelo chão | CHRISTIAN HARTMANN/REUTERS
Imagem feita da frente do Bataclan no dia do ataque: corpos espalhados pelo chão| Foto: CHRISTIAN HARTMANN/REUTERS

O primeiro-ministro da França, Manuel Valls, anunciou nesta sexta (20) que mais uma pessoa morreu em decorrência dos atentados terroristas do último dia 13 em Paris. O total de mortos sobe, dessa forma, para 130.

Valls fez a declaração durante discurso no Senado. A casa deve aprovar em sessão nesta sexta a extensão de três meses para o estado de emergência imposto no país pelo presidente, François Hollande.

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Informações sobre a vítima mais recente dos ataques não foram imediatamente reveladas, como sua identidade, o hospital em que estava sendo tratada ou o local em que estava no momento dos ataques.

Mais de 350 pessoas ficaram feridas, dezenas das quais permanecem internadas, algumas em estado grave.

“Àqueles que se perguntam ‘o que devo fazer?’, eu digo: resistir é continuar vivendo, sair às ruas”, disse Valls em seu discurso.

Também nesta sexta-feira, as autoridades francesas anunciaram que um terceiro corpo foi encontrado na cena do confronto com terroristas ocorrido na quarta (18), em Saint-Denis, norte de Paris.

Os outros dois mortos na operação são o belga Abdelhamid Abaaoud, 27, apontado como mentor dos atentados a Paris no último da 13, e uma mulher, Hasna Aitboulahcen, 26, que seria prima do terrorista e se explodiu no confronto. Um passaporte de Aitboulahcen foi encontrado nos escombros do prédio alvo da operação policial, informaram as autoridades.

Terceiro corpo é encontrado em local de operação contra terroristas em Paris

As autoridades francesas anunciaram que um terceiro corpo foi encontrado na cena do confronto com terroristas ocorrido na quarta-feira (18), em Saint-Denis, norte de Paris.

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Os terroristas mortos não são contabilizados entre as 130 vítimas.

Novos bombardeios na Síria

O presidente da França, François Hollande, ordenou nesta quinta-feira (19) o aumento das operações militares na Síria e no Iraque contra o Estado Islâmico.

Ele divulgou o comunicado após se reunir com seu novo Conselho de Defesa.

O objetivo da reunião, segundo o governo francês, era fazer um balanço sobre as operações realizadas até o momento para capturar os responsáveis dos atentados em Paris.

O conselho examinou “todas as medidas destinadas a reforçar a proteção” dos franceses no país e debateu também “as modalidades do tratamento diplomático” da situação na Síria, segundo a nota.

Também participaram do encontro o primeiro-ministro, Manuel Valls, e os titulares das pastas de Defesa, Interior e Relações Exteriores.

A ONG Observatório Sírio de Direitos Humanos informou na última quarta-feira (18) que nos bombardeios de aviões franceses na cidade de Raqqa efetuados nos três dias anteriores, pelo menos 33 combatentes da organização terrorista morreram.

  • Uma mulher observa as flores e velas colocadas em um dos pontos de homenagem perto do Bataclan, onde 89 pessoas foram mortas
  • Pianista toca uma canção em lembrança às vítimas perto da casa de shows Bataclan
  • “Sou muçulmano e sou contra o terrorismo”, diz mensagem deixada em local de homenagens
  • “Esta máquina mata terroristas”, diz inscrição em violão deixado em um dos pontos de homenagem
  • O grafite em uma rua parisiense representa a tristeza dos franceses após os ataques da última sexta-feira (13)
  • Pessoas em silêncio na Place de la Republique, um dos pontos de homenagem às vítimas
  • Velas e flores na Place de la Republique
  • “Não temos medo” diz mensagem deixada na Place de la Republique
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