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Pelo menos 24 pessoas morreram nesta quinta-feira (2) e outras 28 ficaram feridas em vários ataques realizados em diferentes regiões do Iraque, informou à Agência Efe uma fonte do Ministério do Interior iraquiano.

A fonte explicou que a explosão de um carro-bomba em um mercado popular da área de Al-Huseiniya, no nordeste de Bagdá, matou cinco pessoas e feriu outras 14, além de causar a destruição de edifícios e de veículos.

Já um grupo armado atacou um posto de controle policial na zona de Abu Greib, a cerca de 25 quilômetros ao oeste de Bagdá, matando cinco agentes e ferindo outros três com explosões de vários artefatos.

A fonte explicou que um invasor foi morto e um policial seriamente ferido em um ataque lançado por desconhecidos contra um posto de segurança na cidade de Haditha, na província de Al-Anbar, no oeste do Iraque.

A onda de ataques atingiu também a missão na área de Shasiuan, ao norte de Bagdá, onde três soldados morreram e quatro sofreram ferimentos por disparos lançados por um grupo armado que se deslocava em vários veículos.

Além disso, três milicianos do grupo pró-governo "Conselhos de Salvação" morreram pela detonação de uma bomba contra seu posto de controle na zona de Yazreb, localizada a 80 quilômetros ao sul de Tikrit, acrescentou a fonte.

Em ataque similar, um membro dessa milícia tribal sunita morreu e outros três sofreram ferimentos graves no povoado de Sheruin, a 35 quilômetros de Baquba, no nordeste de Bagdá.

Segundo a mesma fonte, dois soldados morreram e outros dois ficaram feridos em um atentado armado contra um posto de controle do exército iraquiano na zona de Kenaan, a 20 quilômetros ao leste de Baquba.

Um outro soldado iraquiano ficou gravemente ferido em um atentado na zona de Ahmed al Anani, 90 quilômetros ao sul da cidade de Tikrit, ao norte de Bagdá. Também em Tikrit, um grupo armado atacou um posto de controle da polícia e assassinou quatro membros das forças de segurança.

O Iraque é palco de um aumento da violência com frequentes ataques dirigidos contra alvos xiitas e forças de segurança desde a retirada, em dezembro passado, das tropas americanas e a emissão de uma ordem de detenção contra o vice-presidente sunita, Tareq al Hashemi, acusado de terrorismo.

Pelo menos 325 pessoas morreram e 697 ficaram feridas por atos de violência cometidos no Iraque em julho, o mês mais sangrento desde agosto de 2010, segundo divulgou nesta quarta o governo iraquiano.

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