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Ao todo 25 rebeldes curdos e oito agentes de segurança morreram nos últimos quatro dias no sudeste da Turquia, reduto da minoria curda.

Segundo informaram neste sábado (24) os dois principais jornais turcos, "Hurriyet" e "Milliyet", as forças de segurança turcas encontraram 15 corpos de membros do rebelde Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), em sua maioria mulheres, depois dos combates das últimas horas na província sudeste de Bitlis.

Em outro confronto, nos Montes Cudi, na província sudeste de Sirnak, na fronteira com o Iraque, os guerrilheiros do PKK mortos foram elevados de sete para dez, segundo a imprensa turca.

A operação em Cudi começou na quarta-feira e acabou nesta sexta-feira (23), depois que milicianos do PKK mataram sete policiais de uma unidade de operações especiais em um combate em uma zona montanhosa.

Durante a primavera na Turquia aumentam os enfrentamentos entre a guerrilha curda e as forças de segurança porque os milicianos do PKK abandonam as cavernas montanhosas nas quais costumam refugiar-se durante o inverno.

O PKK, considerado terrorista pela União Europeia e pelos Estados Unidos, nasceu em 1984 para exigir a independência dos 12 milhões de curdos que vivem na Turquia e, desde então, 45 mil pessoas morreram em confrontos armados e atentados.

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