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Seis pessoas morreram e mais de 70 ficaram feridas nesta terça-feira (22), em Ancara, em uma explosão classificada "de atentado terrorista" pelo primeiro-ministro turco, Recep Tayyip Erdogan.

A explosão aconteceu em um shopping no horário de maior movimento na capital da Turquia.

"Infelizmente, quatro dos nossos concidadãos e um cidadão paquistanês perderam a vida", declarou o premiê diante das câmeras de TV no local da deflagração.

A agência de notícias Anatólia informou que um homem, gravemente atingido, não resistiu aos ferimentos e morreu cerca de uma hora depois da declaração de Erdogan.

A explosão aconteceu perto das 18h50 (12h50 de Brasília) na frente de um shopping de Ulus, um dos dois grandes bairros comerciais da capital turca.

A polícia, que estabeleceu um vasto cordão de segurança na área atingida, ainda não prendeu ninguém até o momento, anunciou Erdogan.

"A bomba foi colocada em um ponto de ônibus", disse um policial à agência de notícias AFP.

Citando fontes policiais, a emissora NTV relatou que o explosivo pode ter sido feito a partir do plástico A-4, geralmente utilizado pelos rebeldes separatistas do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK).

Imagens divulgadas pelos canais de TV mostravam pessoas ensangüentadas deitadas no chão, cercadas de policiais e socorristas. "Vivemos em um dos lugares mais animados da capital um ato cruel e sem piedade", declarou o primeiro-ministro, acrescentando que "sempre afirmamos que o terrorismo é um fenômeno que nunca se sabe o momento, nem o alvo".

Reiterando seu apelo em favor de "uma plataforma de luta internacional contra o terrorismo", o premiê advertiu que o ataque aconteceu em um momento, "no qual nós tomamos medidas muito delicadas, em particular com a proximidade do verão".

Ele fez, assim, uma referência indireta ao PKK, que trava desde 1984 uma guerra separatista contra as forças de segurança no Sudeste da Turquia, de maioria curda.

Nestes últimos anos, militantes curdos reivindicaram a autoria de vários atentados a bomba nos centros urbanos e, sobretudo, nos meses de verão, nos locais turísticos do país.

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