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A explosão de um caminhão com explosivos em um mercado situado ao norte de Bagdá neste sábado deixou pelo menos cem mortos e 120 feridos, informaram fontes médicas locais.

"O número de vítimas causadas esta manhã pela explosão do caminhão-bomba no mercado da zona de Amarli chega a cem mortos e 120 feridos", disse o doutor Hassan Zein el-Abedin, diretor de Saúde da província de Salah ad-Din.

O responsável iraquiano, que revelou que entre as vítimas estão crianças e mulheres, ainda não descartou que o número de mortos possa aumentar, já que os feridos estão em situação grave.

Em um primeiro momento, as fontes tinham informado que a explosão tinha causado a morte de 20 pessoas,

Amarli, que depende administrativamente da localidade de Al-Toz, cerca de 90 quilômetros ao leste de Tikrit, capital da província de Salah ad-Din, tem população mista de curdos e turcomanos xiitas.

Poucas horas depois deste ataque, três militares iraquianos morreram e cinco civis ficaram feridos devido à explosão de uma bomba nas proximidades de um posto de gasolina da cidade de Al-Deluiya, também localizada em Salah ad-Din.

A província de Salah ad-Din esta incluída no Estado Islâmico do Iraque, anunciado por uma coalizão de grupos radicais sunitas em outubro passado e que teria autoridade sobre as províncias e zonas de maioria sunita.

Essa aliança extremista islâmica é liderada pelo braço iraquiano da organização terrorista Al Qaeda.

Estes ataques mostram que a violência continua no Iraque, apesar dos planos e amplas operações de segurança vigentes há vários meses em Bagdá e em diversas zonas do país, e que são vigiadas por dezenas de milhares de soldados americanos e iraquianos.

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