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Paris – A esperada "onda Sarkozy" recuou com força ontem, no segundo turno das eleições legislativas para renovação de 577 cadeiras da Assembléia Nacional da França, e impôs ao governo recém-eleito de Nicolas Sarkozy sua primeira "derrota moral". Embora vencedora em número de deputados eleitos a direita obteve dezenas de vagas a menos do que previsto e permitiu à esquerda avançar. Ex-primeiro-ministro e atual ministro do Meio Ambiente e do Desenvolvimento Sustentável, Alain Juppé, o "número dois" dentre os homens do presidente, perdeu a eleição em seu distrito e pediu demissão do governo.

Há uma semana, institutos de pesquisa chegaram a projetar que a União por um Movimento Popular (UMP), o maior partido da direita alcançaria 467 cadeiras – 110 a menos que o total da Assembléia Nacional. O resultado do segundo turno, ontem, demonstrou uma realidade diferente: 330 eleitos, quando ainda restavam 36 cadeiras em disputa.

A bancada do Partido Socialista cresceu de 149 deputados para um mínimo de 202. Os líderes socialistas, como a ex-presidenciável Ségolène Royal, e candidatos que garantiram suas vitórias, como Dominique Strauss-Kahn, Laurent Fabius e Jacques Lang foram à tevê celebrar a ampliação da bancada.

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