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Menina de 11 anos é resgatada na região de Hatay, na Turquia, cerca de 160 horas após os terremotos no país e na Síria
Menina de 11 anos é resgatada na região de Hatay, na Turquia, cerca de 160 horas após os terremotos no país e na Síria| Foto: EFE/EPA/STR

Socorristas estrangeiros enviados à Turquia para ajudar no resgaste das vítimas dos terremotos que atingiram o país e a Síria no início da semana passada estão deixando o país, alegando preocupações com segurança.

Neste domingo (12), o serviço médico de emergência israelense United Hatzalah, que havia enviado cerca de 40 voluntários ao sul da Turquia, informou que estava encerrando os trabalhos de resgate mais cedo, após uma previsão inicial de manter a equipe no país durante dez dias.

Um porta-voz da organização disse ao site do jornal Times of Israel que o retorno antecipado foi motivado por duas preocupações: a proximidade da fronteira com a Síria e a cidade turca de Gaziantepe, onde foi registrada ao longo dos anos atividade do grupo terrorista Estado Islâmico, e a “crescente agitação” entre os cidadãos turcos quanto à resposta claudicante do governo Erdogan aos terremotos.

No sábado (11), segundo informações da CNN, a Alemanha e a Áustria fizeram anúncios semelhantes.

A Agência Federal Alemã para Assistência Técnica interrompeu trabalhos de resgate e socorro devido a questões de segurança na região de Hatay, enquanto o Exército austríaco tomou a mesma medida citando “a crescente agressão entre grupos na Turquia”, embora tenha afirmado que “manterá forças de resgate e recuperação a postos”.

Os Capacetes Brancos informaram na sexta-feira (10) o encerramento dos trabalhos de resgate nas áreas controladas por rebeldes no norte e noroeste da Síria, alegando que não há mais chance de localizar sobreviventes.

Os números oficiais mais recentes confirmaram a morte de 34.179 pessoas devido aos terremotos na Turquia e na Síria. Na Turquia, já foram contabilizadas 29.605 vítimas fatais, enquanto no país vizinho foram 4.574 óbitos até agora.

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