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Equipe de observação e proteção das Forças de Paz ONU observa os conflitos perto da cidade de Quneitra, onde um grupo ligado a Al Qaeda sequestrou 40 soldados da ONU | EFE/Atef Safadi
Equipe de observação e proteção das Forças de Paz ONU observa os conflitos perto da cidade de Quneitra, onde um grupo ligado a Al Qaeda sequestrou 40 soldados da ONU| Foto: EFE/Atef Safadi

Um grupo de soldados filipinos das forças de paz da ONU nas colinas de Golã entrou em confronto neste sábado (30) com o grupo de rebeldes sírios que o cercava perto da cidade de Quneitra, no sul da Síria.

Os combatentes insurgentes, dentre eles a Frente al-Nusra, ligada à Al Qaeda, cercaram os dois batalhões, com 75 filipinos no total, na última quarta (27). Eles também capturaram outros 44 militares do Fiji alistados na força das Nações Unidas.

Segundo o ministro da Defesa das Filipinas, Voltaire Gazmin, insurgentes e soldados trocaram tiros por volta das 6h locais (meia-noite em Brasília) e, durante os combates, um grupo de 40 militares conseguiu se desvencilhar dos rebeldes.

O outro, com 35 filipinos, continua cercado, assim como os soldados do Fiji capturados. As Filipinas dizem que não houve nenhuma morte no confronto. O Observatório Sírio de Direitos Humanos informou que a ação foi feita pela Frente al-Nusra.

Segundo o grupo de ativistas, o sequestro dos soldados é uma resposta do grupo islamita ao fato de que as forças da ONU acolheram soldados sírios que eram alvo de ataques dos insurgentes em outras áreas das colinas de Golã.

A Frente al-Nusra luta junto com outros grupos rebeldes moderados contra o regime do ditador Bashar al-Assad, com quem estão em guerra desde 2011.

Por outro lado, são contrários ao Estado Islâmico, que já foi vinculado à Al Qaeda e reivindica a existência de um califado (Estado radical islâmico) em territórios ocupados na Síria e no Iraque.

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