São Paulo - Quem acha os serviços de meteorologia ruins por não conseguirem precisão ao prever chuvas com uma semana de antecedência talvez se conforme ao saber que a situação é ainda pior nas tentativas de prever o "clima na superfície do Sol.
As tempestades solares, que disparam violentas lufadas do chamado vento solar, só são descobertas quando já estão acontecendo.
Uma dupla de sondas espaciais consegue agora, porém, detectar esses eventos 24 horas antes de eles atingirem a Terra.
O segredo das espaçonaves da missão Stereo, da Nasa, que conseguiu prever erupções, é a visão em 3-D. Como estão afastadas uma da outra, as sondas fornecem imagens do Sol de ângulos diferentes e conseguem observar em profundidade.
Lançadas em 2006, a sondas levaram mais de dois anos até serem calibradas a ponto de conseguirem cumprir sua missão.
Aquilo que as Stereo conseguem ver em detalhes sem precedentes são as chamadas ejeções coronais de massa, violentas explosões na superfície do Sol que emitem partículas eletricamente carregadas em altíssima velocidade.
O fenômeno é chamado de vento solar.
Essas partículas são extremamente nocivas.
O vento solar só não prejudica o que está na superfície terrestre porque o campo magnético do planeta o desvia de sua trajetória normal.
Quando se acumulam no céus do Ártico e da Antártida, essas partículas produzem as auroras polares, fenômenos apreciados por sua beleza.
Folhapress
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Astronautas fazem a mais arriscada missão ao Hubble
O Telescópio Espacial Hubble está prestes a receber uma última visita do médico a domicílio.
E nunca antes os perigos foram maiores.
Na próxima segunda-feira, astronautas decolarão para o mais famoso telescópio dos tempos modernos. Eles levarão novos instrumentos científicos, peças de reposição para câmeras defeituosas e novas baterias que deverão manter o Hubble operando por de cinco a dez anos.
Esse grand finale cósmico paralisado há sete meses, por conta de um defeito inesperado no telescópio será a reforma mais audaciosa já feita pela Nasa no telescópio de 19 anos, uma joia espacial de US$ 10 bilhões.
Nunca antes astronautas em órbita tentaram consertar partes do Hubble que não foram projetadas para sofrer reparos. O equipamento simplesmente não foi criado para ser manipulado no espaço.
Das agências
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Homem inteligente pode ser mais saudável (foto)
O homem inteligente pode ser também mais saudável, segundo um estudo feito com 3.654 veteranos da guerra do Vietnã. A pesquisa revelou que os homens com QI menores são mais suscetíveis a sofrer de uma série de problemas de saúde hérnia, inflamação no ouvido e catarata do que comparado com os mais inteligentes, segundo a revista New Scientist.
As evidências, ainda preliminares, mostram que inteligência e saúde resultam de fatores genéticos comuns. "Levanta a questão para epidemiologistas: por que a inteligência é um prognóstico para coisas que parecem estar bastante distantes do cérebro", questiona Rosalind Arden, autora do estudo, citada pela publicação.
Das agências
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