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Já matou mais de 1.100 pessoas. Nesta sexta-feira, equipes de resgate conseguiram retirar duas pessoas vivas de uma escola | AFP
Já matou mais de 1.100 pessoas. Nesta sexta-feira, equipes de resgate conseguiram retirar duas pessoas vivas de uma escola| Foto: AFP
  • Morador da costa da Sumatra carrega os pertences danificados pelo terremoto
  • Templo que ruiu com o terremoto na Ilha de Sumatra
  • Policial verifica a identidade de um corpo encontrado em Samoa
  • Banheiro foi tudo o que restou de casa atingida por Tsunami em Lalomanu, na costa de Samoa

Até 3 mil pessoas podem estar soterradas entre os escombros dos milhares de prédios que foram destruídos pelo terremoto que arrasou a Ilha de Sumatra, na Indonésia, na quarta-feira, e já matou mais de 1.100 pessoas.

O número de soterrados foi confirmado pelas equipes de socorristas, que nesta sexta-feira - dois dias após o tremor - resgataram duas estudantes vivas em Padang, a cidade mais próxima ao epicentro do terremoto.

A professora Suci Revika Wulan Sari foi retirada deopis de passar 48 horas entre os destroços do colégio. Ele permaneceu a maior parte do tempo entre paredes que desabaram e entre corpos de estudantes que morreram no terremoto.

Cerca de oito horas antes, as equipes de resgate tiraram dos destroços, sob aplausos dos que acompanhavam a operação, a estudante Ratna Kurniasari Virgo, de 21 anos. "Ela ficou presa entre seus amigos mortos. Mas, por sorte, resistiu. Sua perna estava quebrada, mas tentaremos evitar a amputação", disse o médico Dubel Mereyenes.

Autoridades da Indonésia admitiram que estão tendo muitas dificuldades em lidar com a tragédia e pediram ajuda. "Nós precisamos de auxílio do exterior para retirar os sobreviventes. Precisamos de socorristas e de equipamentos. Há milhares de pessoas presas nos destroços e não estamos conseguindo retirá-las, o ministro da Saúde, Siti Fadilah Supari.

O presidente americano, Barack Obama, que viveu parte de sua infância na Indonésia, fez um apelo para os esforços de reconstrução e a União Europeia anunciou o envio de US$ 3 milhões em ajuda humanitária.

TUFÃO - Uma semana após enfrentarem um tufão que matou 400 pessoas e desabrigou 2 milhões, os filipinos suspenderam nesta sexta-feira (2) as operações de limpeza para se preparar para a passagem de um novo "supertufão", chamado de Parma, que deve atingir o país no fim de semana com ainda mais força que o Ketsana.

Mais de 50 mil pessoas deixaram cidades e vilarejos em partes mais baixas do arquipélago. A presidente Gloria Macapagal Arroyo declarou estado de calamidade e ordenou retiradas em massa em seis províncias que estão no trajeto do Parma.

Além do terremoto na Indonésia e do tufão nas Filipinas e em outros países do Pacífico, um tsunami provocado por um terremoto de 8,3 graus na escala Richter atingiu as Ilhas de Samoa e Tonga (Pacífico Sul) na terça-feira, no ciclo de catástrofes naturais que se abateu sobre a Ásia e a Oceania esta semana. No total, mais de 1.500 pessoas foram mortas.

Os governos de Samoa, Samoa Americana e Tonga informaram que já há 164 mortos confirmados e dezenas de desaparecidos. Ainda nesta sexta-feira, tremores de 6 graus voltaram a atingir Tonga, mas sem causar mortes.

Em Brasília, o Itamaraty informou que não recebeu até o momento nenhum contato de familiares e amigos de uma brasileira que teria morrido em decorrência do tsunami. De acordo com a chancelaria brasileira, a procura de parentes poderia ser um indício da morte, mas não ocorreu por enquanto.

O Itamaraty informou que, depois de analisar reportagem do jornal neozelandês The Dominion Post, que fala da possibilidade de haver uma vítima brasileira, foram feitos contatos com a embaixadas do Brasil em Jacarta (Indonésia), Sidney (Austrália) e Wellington (Nova Zelândia) solicitando informações sobre essa possibilidade, mas não houve retorno.

As informações são da Associated Press.

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