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Ali Sipahi, empresário turco que foi preso no Brasil e acusado pelo governo turco de pertencer a uma organização terrorista
Ali Sipahi, empresário turco que foi preso no Brasil e acusado pelo governo turco de pertencer a uma organização terrorista| Foto: Foto: Arquivo pessoal

A 2.ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu por unanimidade, nesta terça-feira (6), negar a extradição do empresário Ali Sipahi para a Turquia. O pedido havia sido feito pelo governo do presidente turco Recep Tayyip Erdogan, alegando que Sipahi cometeu atos de terrorismo.

O placar da votação terminou em 5 a 0 contra a extradição. O relator do pedido, ministro Edson Fachin, negou a extradição alegando que Sipahi não tem garantia de um julgamento justo por um juiz imparcial na Turquia. Ele foi acompanhado pelos ministros Ricardo Lewandowski, Gilmar Mendes, Celso de Mello e Carmen Lúcia.

O empresário faz parte da organização Hizmet, considerada um grupo terrorista na Turquia. A organização é liderada pelo clérigo muçulmano moderado Fethullah Gülen, que é apontado por Erdogan como cabeça da tentativa fracassada de golpe de Estado no país em 2016.

O empresário, naturalizado no Brasil, alega ser um perseguido político. “O governo turco converteu o Hizmet em bode expiatório para justificar sua escalada autoritária”, argumentou a advogada de Sipahi, Elaine Angel.

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