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O ex-diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI) Dominique Strauss-Kahn, em liberdade desde terça-feira, quando um juiz retirou todas as acusações contra ele, ainda não pegou seu passaporte e, portanto, continua em Nova York.

Foi o que revelou à Agência Efe uma porta-voz da Promotoria de Manhattan, que assegurou que as autoridades planejam entregar-lhe nesta quarta-feira seu passaporte, o que pode foi adiado por causa do terremoto de 5,8 graus na escala Richter registrado nesta terça-feira na costa leste dos Estados Unidos e que foi sentido em Nova York.

"Até terça-feira não podíamos dizer-lhe que era livre para tomar decisões de nenhum tipo. Hoje sim ele é, e acho que ele e sua família terão tempo para relaxar", assegurou nesta quarta-feira um dos advogados de Strauss-Kahn, William Taylor, em entrevista concedida ao programa "Today", da emissora "MSNBC".

Por sua vez, Benjamin Brafman, o outro advogado do economista e político francês, disse nessa mesma entrevista que agora seu cliente "tem muitas opções, excepcionalmente amplas" para o futuro, porque é "um homem brilhante".

Por enquanto, "DSK", como é conhecido, continua vivendo no luxuoso apartamento no bairro nova-iorquino de Tribeca que alugou no final de maio, quando ficou sob liberdade vigiada depois de deixar a prisão de Rikers Island, onde ficou detido por cerca de uma semana.

"Estou desejando voltar a meu país, mas antes devo resolver alguns assuntos", afirmou o próprio Strauss-Kahn em sua chegada a seu apartamento na terça-feira, procedente do tribunal de Manhattan onde o juiz Michael Obus encerrou o caso aberto contra ele em maio passado, quando a camareira Nafissatou Diallo o acusou de tentativa de estupro.

Os advogados do político e economista francês asseguraram que seu cliente pagou "um preço muito caro" por esse processo.

"Agora que as acusações foram retiradas, acho que o caso serviu de lição para que o mundo, inclusive para a imprensa, entenda que não é uma boa ideia prejulgar ninguém", disse Brafman.

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