A juíza Melissa Jackson, da Corte Criminal de Manhattan, Nova York, decidiu hoje que o diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn, não terá direito a pagar fiança e continuará preso. Strauss-Kahn é acusado de agressão sexual, tentativa de estupro e por tentar manter em cárcere privado a camareira de um hotel na cidade, onde esteve hospedado até o último sábado.
"Estamos decepcionados com a decisão", disse um dos advogados de Strauss-Kahn, Benjamin Brafman, o mesmo que já defendeu o cantor Michael Jackson. "O caso só começou. Provaremos a inocência de Strauss-Kahn. Vamos apelar da decisão e Strauss-Kahn terá oportunidade de limpar seu nome", acrescentou Brafman.
De acordo com a polícia, por volta das 14 horas (de Brasília), no sábado, a camareira, cuja identidade não foi revelada, entrou na suíte que Strauss-Kahn estava, cuja diária é de US$ 3 mil, para limpá-la, pois achava que se encontrava vazia. De acordo com a acusação, Strauss-Kahn teria saído nu do banheiro e agarrado a camareira. Depois de várias tentativas, a camareira conseguiu escapar, saiu do quarto, avisou os funcionários do hotel e a polícia foi chamada. A esta altura, Strauss-Kahn já havia deixado o hotel rumo ao aeroporto John F. Kennedy. A polícia conseguiu impedir que o avião em que Strauss-Kahn estava decolasse e o retirou da aeronave. Strauss-Kahn foi considerado formalmente preso na madrugada de domingo.
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