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Dominique Strauss-Kahn deve voltar à França nos próximos dias, disse nesta terça-feira a líder socialista Martine Aubry, depois do arquivamento do processo em que ele era acusado de crimes sexuais em Nova York.

"Ele está voltando nos próximos dias", afirmou Aubry, pré-candidata a presidente, ao Canal+.

O próprio Strauss-Kahn, que renunciou ao cargo de diretor-geral do Fundo Monetário Internacional por causa das acusações, em maio, era visto como favorito para ser o candidato do Partido Socialista à presidência em 2012, mas teve suas ambições podadas devido ao escândalo.

As pesquisas mostram que a maioria dos franceses é contra a volta dele à política, apesar do arquivamento do processo. Muitos políticos socialistas comemoraram a libertação de Strauss-Kahn, mas outros manifestaram dúvidas sobre a possibilidade de ele retomar sua carreira política.

Também falando ao Canal+, o ex-premiê socialista Michel Rocard disse que seu correligionário sofre de uma "doença mental" que o impede de controlar seus impulsos. Dois outros membros do Partido Socialista saíram rapidamente em defesa de Strauss-Kahn depois desses comentários.

"O senhor Rocard é que tem alguma dificuldade de controlar seus impulsos hoje em dia", disse o ex-ministro Jack Lang nesta terça-feira ao canal LCI.

"Não sabia que o senhor Rocard era um especialista médico de estatura internacional", disparou o também ex-premiê Laurent Fabius no canal i

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