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Nova Iorque – Ban Ki-moon, de 62 anos, é um diplomata de carreira com grande talento para obter acordos e manifestou confiança de que poderá melhorar as relações da ONU com os EUA e avançar nas reformas necessárias para que a organização "prometa menos e faça mais".

"Os EUA são um Estado-membro muito importante da ONU, mas os EUA também necessitam das Nações Unidas. Eles podem trabalhar muito estreitamente com a ONU na promoção de seus interesses e dos valores universais", disse Ban.

Ele rebateu a idéia de que ao ser percebido como um forte aliado norte-americano obstrua os esforços para enfrentar temas espinhosos como os programas nucleares do Irã ou Coréia do Norte.

Ban dirige a diplomacia sul-coreana desde janeiro de 2004 e é um dos chanceleres que ocupa o cargo há mais tempo, depois de ter superado várias crises internas.

Sua carreira diplomática começou há 36 anos, em 1970, depois de se formar na Universidade Nacional de Seul. Em seguida cursou pós-graduação na escola de governo Kennedy da Universidade de Harvard.

Foi o primeiro secretário da missão sul-coreana na ONU de 1978 a 1980 e em seguida diretor de gabinete da ONU na Chancelaria durante outros três anos.

Ban também foi alto representante da Coréia do Sul na ONU durante dois anos (2001-2003) e durante o mesmo período dirigiu o gabinete do presidente da 56ª Assembléia Geral da ONU.

Segundo um diplomata, Ban é percebido em geral como um ótimo mediador, particularmente hábil para obter acordos e consensos. Também tem um bom conhecimento da ONU e em Nova Iorque causou uma impressão muito boa.

Seus detratores gostam de acusá-lo de burocrata, mas são obrigados a reconhecer sua extraordinária capacidade de trabalho.

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