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O novo governo de centro-esquerda da Suécia vai reconhecer o Estado da Palestina em uma medida que fará do país nórdico o primeiro entre os principais países europeus a assumir essa posição, informou o primeiro-ministro sueco, Stefan Lofven, nesta sexta-feira. A Assembleia Geral da ONU aprovou o reconhecimento de fato do Estado da Palestina em 2012, mas a União Europeia e a maioria dos países da UE ainda não concederam um reconhecimento oficial.

"O conflito entre Israel e a Palestina só pode ser resolvido com uma solução de dois Estados, negociada de acordo com a lei internacional", disse Lofven durante seu discurso inaugural no Parlamento, no qual apresentou as prioridades de seu governo. - Uma solução de dois Estados requer o reconhecimento mútuo e a vontade de uma coexistência pacífica. A Suécia vai, portanto, reconhecer o Estado da Palestina.

Três dos 28 Estados membros da União Europeia - Eslováquia, Hungria e Polônia - reconheceram a Palestina como um Estado, mas o fizeram antes de entrar para o bloco. A decisão da Suécia, cujo governo anterior era contrário à medida, chega um dia depois de a UE criticar a decisão israelense de expandir os assentamentos em territórios palestinos.

O ministro de Relações Exteriores palestino, Riad Malki, elogiou a decisão de Lofven e pediu que outros países europeus façam o mesmo. "Em nome do povo palestino e da liderança palestina, nós agradecemos e saudamos a posição sueca."

Para os palestinos, a medida representa um bem-vindo apoio às suas ambições. Com a reputação da Suécia de ser uma mediadora honesta nas relações internacionais, e uma voz influente na política externa da UE, a decisão tem o potencial de levar outros países a se posicionarem favoravelmente num momento em que os palestinos ameaçam tomar medidas unilaterais em direção à criação de um Estado.

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