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Autoridades suíças congelaram US$ 300 milhões depositados em contas dos filhos de presidente deposto egípcio Hosni Mubarak no banco Credit Suisse em Genebra, informou neste domingo (30) o jornal suíço Le Matin Dimanche.

Os recursos estão em contas pertencentes a Alaa e Gamal Mubarak, filhos do ex-presidente que estão atualmente detidos em uma prisão egípcia. Os irmãos são acusados de usar sua posição como descendentes do ex-governante para adquirir moradias, carros de luxo e participações em empresas importantes do país.

Segundo o jornal, os fundos foram depositados no Credit Suisse em 2005, depois de a Suíça endurecer as regras que regem transações feitas por depositantes com exposição política. Um porta-voz do Credit Suisse não comentou o assunto, citando a política de sigilo do banco.

O Le Matin Dimanche informou ainda que fundos ligados ao Egito também foram congelados no escritório suíço do banco francês BNP Paribas.

A Suíça abriu uma sindicância para investigar 14 pessoas próximas ao regime de Mubarak, suspeitas de desvio de recursos públicos e corrupção em larga escala. No início deste mês, autoridades suíças recusaram-se a fornecer às homólogas egípcias o acesso às suas descobertas até o momento, citando preocupações com a "situação institucional" no Cairo. As informações são da Dow Jones.

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