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De um universo de 759 detentos em Guantánamo, a prisão dos suspeitos de terrorismo que os americanos mantêm aberta a despeito da crítica internacional contra prisões sem processo legal, 25 tentaram suicídio, num total de 41 tentativas combinadas, informam os jornais americanos nas edições deste domingo.

Os três detentos encontrados mortos no sábado eram dois sauditas e um iemenita. Eles se enforcaram em suas celas e deixaram bilhetes, escritos em árabe. Os três tinham estado em greve de fome e haviam sido submetidos a alimentação forçada.

As reportagens de registro e repercussão das primeiras mortes ocorridas em Guantánamo mostram que há quem acredite que as mortes resultaram do desespero de pessoas que acreditavam que nunca seriam julgadas, e há quem ache, dentro dos Estados Unidos, que o gesto se tratou de uma propaganda extrema, para manipular a opinião pública, numa "guerra assimétrica".

Um detalhe burocrático é apresentado pelo "Los Angeles Times": a lei islâmica determina que o enterro seja feito em até 24 horas depois da morte. Os militares americanos conseguiram que um imã decretasse um prazo maior para os enterros, de modo que as autópsias possam ser feitas.

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