• Carregando...
Supremo sustentou que o Parlamento escocês (foto) não tem o poder de legislar sobre assuntos da alçada do Legislativo do Reino Unido, o que inclui a união local
Supremo sustentou que o Parlamento escocês (foto) não tem o poder de legislar sobre assuntos da alçada do Legislativo do Reino Unido, o que inclui a união local| Foto: Reinhold Möller/Wikimedia Commons

A Suprema Corte britânica deliberou nesta quarta-feira (23) que a Escócia não pode realizar um novo referendo de independência do país sem que haja consentimento do Reino Unido.

O tribunal sustentou que o Parlamento escocês não tem o poder de legislar sobre assuntos da alçada do Legislativo do Reino Unido, o que inclui a união local (que abrange Inglaterra, Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte).

Em uma manifestação do lado de fora do Parlamento escocês, em Edimburgo, a primeira-ministra Nicola Sturgeon alegou nesta quarta-feira que o Reino Unido “não é uma parceria voluntária de nações”.

“Qualquer parceria em qualquer esfera da vida que exija que uma parte busque o consentimento da outra para definir seu próprio futuro não é voluntária – não é uma parceria”, disse a premiê, que afirmou que buscará outras formas de levar a independência escocesa a referendo.

“O establishment de Westminster pode pensar que pode impedir um referendo, mas serei clara... nenhum establishment, seja Westminster ou qualquer outro, jamais silenciará a voz do povo escocês”, acrescentou Sturgeon.

A intenção da premiê é que a nova consulta seja realizada em 2023. Em referendo realizado há oito anos, 55% dos eleitores optaram pela permanência da Escócia no Reino Unido.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]