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Sete suspeitos foram levados à Justiça hoje, na Venezuela, para uma audiência em Carabobo sobre a morte da ex-miss Venezuela 2004 e atriz Mónica Spear, 29, e de seu ex-marido, Thomas Henry Berry, 39. Os suspeitos - quatro homens, uma mulher e dois adolescentes - foram detidos na quarta-feira e estavam com pertences das vítimas.

Na noite de segunda, o carro do casal, que viajava da cidade litorânea de Puerto Cabello à capital, Caracas, caiu em uma emboscada após um objeto ser deixado na pista e teve que parar no acostamento.Segundo a reconstituição do crime, quando os criminosos se aproximaram, Spear e Berry tentaram se trancar no veículo e foram mortos a tiros. Maya, filha de cinco anos da ex-miss, ficou ferida com um tiro na perna. Seu quadro é estável.

Segundo o "El Universal", a criança ainda não sabe que seus pais estão mortos.Segundo Katty Pulido, empresária de Spear, Maya descreveu à polícia como a família foi atacada pelos criminosos. "Esse tipo de crime acontece muito na Venezuela. A polícia tenta esconder muitos desses casos, mas não consegue quando as vítimas são conhecidas", disse.

Spear e Berry passavam férias na Venezuela, mas viviam nos EUA, onde trabalhavam para a TV Telemundo.Os pais de Spear chegaram a Caracas anteontem para acompanhar as investigações. Eles moram na Flórida, em Orlando. Os pais de Berry também viajaram à Venezuela.

Após a repercussão do crime, o presidente Nicolas Maduro convocou ontem uma reunião com mais de cem prefeitos e governadores para estudar um plano de emergência contra o crime. Lá, ele se encontrou com o opositor Henrique Capriles, cumprimentando-o antes da reunião com um aperto de mão.

De acordo com a imprensa, o governo, ou ONGs locais, os assassinatos na Venezuela oscilam entre 39 a 79 casos por ano para cada 100 mil habitantes. A marca de 79 assassinatos seria a segunda mais alta do mundo.

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