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Candidata e irmã do ex-primeiro-ministro celebra a vitória na sede do partido, em Bancoc. | Nicolas Asfouri/AFP
Candidata e irmã do ex-primeiro-ministro celebra a vitória na sede do partido, em Bancoc.| Foto: Nicolas Asfouri/AFP

O partido de oposição, do ex-primeiro-ministro Thaksin Shi­­nawatra, venceu ontem uma eleição crucial na Tailândia, o que representa um duro revés para o governo atual, apoiado pelos militares. A líder da oposição, a irmã de Thaksin, Yingluck Shinawatra, se tornou a primeira mulher no cargo de primeiro-ministro.

Com 98% dos votos contados, os resultados preliminares mostravam o partido de Thaksin com 264 das 500 cadeiras do Par­­lamento da Tailândia, e o governista Partido Democrata, com 165. O primeiro-ministro, Abhisit Vejjajiva, já havia reconhecido mais cedo a vitória da oposição.

Thaksin foi derrubado por um golpe, em 2006, e agora vive em um exílio autoimposto em uma vila luxuosa em Dubai para evitar prisão por acusações de corrupção e abuso de poder, que ele nega, dizendo que foram motivadas por razões políticas.

A Tailândia está dividida entre a população rural e a elite governante. As rupturas eclodiram no ano passado depois que os chamados Camisas Vermelhas, apoiados por Thaksin, ocuparam a parte central de Bangcoc por dois meses, antes que a repressão do exército causasse mais de 90 mortes.

Investidores estrangeiros es­­pe­­ram que, com o resultado, o país se mantenha com estabilidade econômica e com taxas de crescimento saudáveis, que persistiram apesar dos protestos em 2010.

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