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Helicópteros apaches de Taiwan enfileirados em base aérea militar durante ensaio para sobrevoo com a bandeira antes do Dia Nacional de Taiwan, celebrado em 10 de outubro, em Taoyuan, 28 de setembro
Helicópteros apaches de Taiwan enfileirados em base aérea militar durante ensaio para sobrevoo com a bandeira antes do Dia Nacional de Taiwan, celebrado em 10 de outubro, em Taoyuan, 28 de setembro| Foto: EFE/EPA/RITCHIE B. TONGO

Taiwan acusou a China de enviar um número recorde de aviões de guerra para a sua zona de identificação de defesa aérea (ADIZ) nos últimos dois dias. O Ministério da Defesa nacional afirmou na noite de sábado que 39 aviões militares entraram em sua zona de defesa no sábado, e pelo menos 38 aviões foram vistos na sexta-feira.

Essa seria a maior incursão de Pequim sobre a zona de defesa aérea de Taiwan desde que Taipei começou a relatar essas atividades no ano passado.

Os voos ocorreram em duas levas no sábado, de acordo com a ilha semiautônoma, 20 aviões foram vistos durante o dia e 19 à noite.

Em resposta à demonstração de força pela China, Taiwan mobilizou suas defesas aéreas, emitiu avisos de rádio e implanto sistemas de mísseis de defesa aérea, segundo o ministério de Defesa.

As incursões da sexta-feira ocorreram no dia em que Pequim comemorou 72 anos da fundação da República Popular da China.

A zona de identificação de defesa aérea de Taiwan é uma área maior do que o espaço aéreo de Taiwan, e inclui uma parte que se sobrepõe à zona de identificação de defesa aérea da China continental. Nessas incursões, Pequim não tem violado o espaço aéreo de Taiwan.

Taiwan, que se designa República da China, e a China continental têm governos separados há mais de 70 anos; a ilha de 24 milhões de habitantes tem um governo democrático e nunca foi governada pelo Partido Comunista. A China, no entanto, considera Taiwan parte do seu território, e o líder chinês, Xi Jinping, não descartou o uso da força militar para reconquistar a ilha, se necessário.

O Departamento de Estado dos Estados Unidos emitiu um comunicado neste domingo em que expressa "grande preocupação" em relação às "provocações" de Pequim.

"Instamos Pequim a cessar sua pressão militar, diplomática e econômica e coerção contra Taiwan", afirma a nota, que diz que as atividades militares chinesas "são desestabilizadoras, apresentam risco de erros de cálculo e prejudicam a paz e a estabilidade regional".

O órgão americano reforçou ainda que continuará a apoiar as capacidades de autodefesa de Taipei. "O compromisso dos EUA com Taiwan é sólido".

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