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Ghazni – Os talebans reclamaram ontem uma troca rápida de prisioneiros para poupar a vida dos 22 sul-coreanos mantidos como reféns há dez dias, dando sinais de impaciência em relação às negociações com o governo de Cabul. "As autoridades afegãs devem acelerar o processo de libertação de nossos prisioneiros", declarou Yussuf Ahmadi, porta-voz dos rebeldes, enfatizando que os nomes de oito militantes detidos já foram transmitidos a Cabul.

Os talebans propuseram em troca libertar oito sul-coreanos e iniciar novas negociações para resolver o destino dos outros reféns mantidos na província de Ghazni (sul de Cabul). "Dezessete reféns estão doentes. Se qualquer coisa acontecer com eles, os governos afegão e sul-coreano serão os responsáveis", acrescentou o porta-voz.

Depois de renovar várias vezes seus ultimatos, os talibãs aceitaram na sexta-feira dar mais tempo às autoridades afegãs para responder à sua exigência de uma troca de prisioneiros, insistindo que os 22 reféns serão executados se as negociações fracassarem. Horas antes do mais recente anúncio taleban, as autoridades afegãs declararam ter esperanças quanto às negociações para conseguir a libertação dos sul-coreanos e que um enviado de Seul chegou a Cabul para realizar discussões de alto nível.

"Retomamos as negociações esta manhã (ontem). Não obtivemos resultados até agora, mas temos esperanças de que os reféns serão libertados", afirmou Wahidula Mujadedi, chefe dos negociadores afegãos da província de Ghazni, sul de Cabul, onde os reféns se encontram.

Os reféns sul-coreanos já estão há dez dias em cativeiro e seu líder foi executado durante a semana. Segundo um comunicado de quinta-feira dos talebans, os 22 reféns sul-coreanos estão "todos vivos".

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